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Como Contribuir para a Previdência de Forma Inteligente

A previdência social é um tema de grande relevância para todos nós, afinal, é o nosso seguro para o futuro. Existem diferentes maneiras de contribuir para a previdência, e hoje vamos nos concentrar em duas delas: o contribuinte individual e o contribuinte facultativo. Entender as opções disponíveis e os benefícios associados a cada uma delas é crucial para garantir a sua tranquilidade financeira no futuro.

O Que é o Contribuinte Individual

O contribuinte individual é aquele profissional que exerce atividade remunerada por conta própria, sem vínculo de emprego com nenhuma empresa, ou seja, o profissional autônomo. Essa categoria de contribuinte é regida pela Lei nº 8.212, Artigo 12, Inciso V, alínea h.

O Que é Contribuinte Facultativo

Por outro lado, o contribuinte facultativo é a pessoa que não exerce atividade remunerada, mas paga o INSS por conta própria para garantir o direito ao recebimento de uma aposentadoria no futuro. Contribuir com o INSS como facultativo também garante o direito ao recebimento de outros benefícios, como o auxílio-doença e a pensão por morte, de acordo com a Lei nº 8.212, Artigo 14.

Formas de Contribuir para a Previdência

Agora que entendemos as categorias de contribuintes, vamos explorar as diferentes formas de contribuir para a previdência:

Facultativo Baixa Renda (5%)

Esta opção é direcionada para os contribuintes facultativos que não possuem renda própria, dedicam-se exclusivamente ao trabalho doméstico em sua própria residência e fazem parte de famílias de baixa renda. Se você atende a esses três critérios, pode filiar-se ao INSS e pagar uma contribuição equivalente a apenas 5% do salário mínimo.

A lei considera como famílias de baixa renda aquelas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais do Governo Federal com renda mensal de até 2 salários mínimos (Base Legal: Lei nº 8.212, Artigo 21, Parágrafo 2º, Inciso II, alínea b).

Plano Simplificado (11%)

Essa opção está disponível tanto para o contribuinte individual (autônomo) quanto para o contribuinte facultativo que não possui renda. Ao escolher o plano simplificado, você paga uma contribuição de 11% do salário mínimo. No entanto, é importante observar que essa escolha implica na renúncia ao direito à aposentadoria por tempo de contribuição, e sua aposentadoria pode ser limitada a 1 salário mínimo.

Caso mude de ideia no futuro, é possível procurar o INSS para fazer a complementação das contribuições e garantir uma aposentadoria por tempo de contribuição.

Autônomos que Prestam Serviço para Pessoa Jurídica (RPA 11%)

Essa regra se aplica apenas aos contribuintes individuais que prestam serviços para pessoas jurídicas, como advogados, engenheiros e outros profissionais autônomos sem vínculo de emprego. Nesse caso, a contribuição é de 11% do valor recebido mensalmente, limitado ao teto do INSS.

A empresa que contratou o autônomo também deve recolher uma contribuição social patronal de 20% sobre a remuneração, dispensada para empresas do Simples Nacional.

Além disso, deve ser retido o valor do imposto de renda de acordo com a tabela progressiva.

Plano Normal (20%)

Por fim, se você não se enquadra no conceito de Facultativo Baixa Renda e não optar pelo plano simplificado, deve contribuir com 20% sobre o salário de contribuição, um valor escolhido por você entre um salário mínimo e o teto do INSS.

Em 2023, o salário mínimo é R$ 1.320,00, e o teto do INSS é R$ 7.507,49. Portanto, a contribuição do contribuinte facultativo no plano normal pode variar entre R$ 264,00 e R$ 1.501,50.

É importante lembrar que contribuições mais altas podem resultar em benefícios previdenciários maiores no futuro. No entanto, essa decisão deve ser cuidadosamente analisada.

Conclusão

Contribuir para a previdência é um passo essencial para garantir sua segurança financeira no futuro. Agora que você compreende as diferentes formas de contribuir, é crucial tomar uma decisão informada com base em suas circunstâncias pessoais e financeiras.

Não deixe de buscar orientação de um especialista para tomar a melhor decisão. O futuro é incerto, mas com planejamento, você pode garantir uma aposentadoria tranquila.

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